O que é planejamento estratégico?

planejamento estratégico

O planejamento estratégico é o primeiro estágio do processo decisório em ambientes corporativos, é parte chave da organização das empresas, é ele quem define todo o esqueleto do negócio. 

As teorias da administração separam a tomada de decisão em três níveis: estratégico de longo prazo, tático de médio e curto prazo, e operacional de curto e curtíssimo prazo. 

O nível estratégico é formado por analistas e gestores. Uma das chaves para o planejamento estratégico é o acesso à informação de qualidade.

Neste artigo, serão apresentadas algumas ferramentas e dicas de como enriquecer a tomada de decisões em sua empresa. 

Conheça as ferramentas do planejamento estratégico

O planejamento estratégico concentra um alto número de ferramentas quando comparados aos demais níveis de gestão, algo compreensível diante da importância desta fase da gestão no andamento de uma oficina de auto elétrica

Auxiliando líderes na organização interna da empresa e no desempenho das atividades, as ferramentas do planejamento estratégico são de simples implementação e podem ser aplicadas a qualquer tipo de negócio, independente de seu tamanho. 

A versatilidade destas ferramentas também viabiliza sua aplicação em sistemas automatizados, integrando o planejamento estratégico com outras áreas do empreendimento, atualizando informações em tempo real. 

Matriz SWOT

A matriz SWOT é uma das mais conhecidas ferramentas do planejamento estratégico, um acrônimo que forma um conjunto de quatro variáveis que se relacionam: forças (Strengths), fraquezas (Weaknesses), oportunidades (Opportunities), ameaças (Threats). 

Agrupadas em um plano cartesiano, as forças e fraquezas dizem respeito aos fatores internos da empresa, enquanto as oportunidades e ameaças são fatores externos, referentes ao mercado em que o negócio está estabelecido. 

A matriz SWOT é usada para comparar a situação da empresa em seu setor, auxiliando nas projeções de crescimento. 

Com ela, é possível avaliar como variações econômicas afetam o desempenho do negócio, incluindo o comportamento do consumidor. 

O método também é útil em propostas de extensão para mercados em outras regiões, como oficinas franqueadas de montagem de quadro elétrico monofásico, por exemplo, sendo um ótimo fim para informações extraídas por benchmarking. 

Ciclo PDCA

O ciclo PDCA tem sua abordagem mais voltada para organização de ciclos internos e elevação da produtividade por hora trabalhada, é composto pelas fases “Plan” (planejar), “Do” (fazer), “Check” (checar) e “Act” (implementar). 

Este modelo é voltado para a construção de uma cultura organizacional que valorize a tomada de decisão baseada em dados. 

Na segunda fase do ciclo, as equipes devem avaliar os resultados objetivamente, a fim de identificar e por fim, implementar ações de melhoria.

Como o próprio ciclo indica, sua principal finalidade é o controle de processos, estruturando um esqueleto simples, que pode ser adaptado a qualquer tipo de atividade, como a produção de closet planejado com banheiro, seja na indústria, comércio ou serviços.  

Análise Pestal

Uma extensão analítica de ferramentas como a matriz SWOT, a Análise Pestal fornece uma visão macroeconômica do negócio, voltada para projeções de longo prazo. O paralelo com a matriz SWOT se dá a partir da análise de fatores externos. 

A análise Pestal divide o posicionamento da empresa entre fatores políticos, econômicos, sociais, tecnológicos, ambientais e legais, que formam o acrônimo da ferramenta. Todos esses fatores, sem exceção, geram impacto sobre qualquer negócio. 

Uma empresa de arquitetura que entrega cozinha planejada pequena, por exemplo, pode aumentar sua autoridade de mercado ao escolher uma política de materiais que seja amigável à natureza, atuando sobre fatores ambientais. 

Correspondendo à demanda social por combate aos males da emissão de gases nocivos, da ultraconcentração de infraestrutura urbana, da poluição do ar e fontes de água, da coleta de lixo ou do desmatamento, a marca se demonstra relevante para a sociedade. 

Mapa da empatia

O mapa da empatia é uma construção direcionada à análise do cliente, do nível de compatibilidade do consumidor aos interesses de uma marca de piso autonivelante, por exemplo, bem como a maneira como o cliente ideal se comporta e se comunica. 

Uma das introduções mais contemporâneas ao planejamento estratégico, o mapa da empatia observa que as necessidades do cliente devem estar alinhadas à proposta do produto e da marca como expressão social. 

São algumas perguntas levantadas: 

  • O que o consumidor pensa e sente? 
  • O que o consumidor vê/assiste? 
  • O que o consumidor escuta? 
  • O que o consumidor fala e faz? 
  • Quais são as dores percebidas pelo cliente? 
  • O que o consumidor percebe como ganho? 

Essas perguntas montam um perfil de cliente ideal, seguido pelo departamento de marketing e atendimento, sendo a base para a criação de várias estratégias, seja em campanhas específicas ou no protocolo de suporte ao consumidor. 

Metodologia SMART

O planejamento estratégico é um esforço em delimitar metas e objetivos para a empresa, a fim de direcionar recursos. 

A metodologia SMART coordena o estabelecimento de novas metas, unindo todas as características necessárias de cada proposta. 

O termo “smart”, em inglês, significa “inteligente” ou “esperto”; no planejamento estratégico, é uma sigla que contém as qualidades: específico, mensurável, realizável, realista e temporal. Toda meta deve atender a estas cinco classificações. 

Uma meta específica é delimitada ao máximo, de modo a evitar os riscos de resultados distintos. Pensando como um sistema automatizado, metas específicas em uma agência de CNH PCD moto, por exemplo, são a saída de um processo normatizado. 

Forças de Porter

As forças de Porter são um produto do aumento na competitividade entre empresas do mercado contemporâneo, um cenário acentuado ainda mais pela internet. Seu foco está em explicar como a concorrência atua e o que fazer para vencê-la.

O modelo foi criado pelo renomado Michael Porter com o objetivo de refinar a análise SWOT. As cinco forças de Porter são: 

  • Ameaça de mercadorias substitutas; 
  • Ameaça da entrada de concorrentes; 
  • Poder de negociação do consumidor; 
  • Poder de negociação do fornecedor; 
  • Rivalidade na concorrência. 

As cinco forças de Porter são hoje usadas em consultorias e agências especializadas na precificação de produtos e serviços. 

O modelo está associado ao surgimento de uma das maiores empresas de gestão e contabilidade, as chamadas Big Four. 

Influências do planejamento estratégico

O planejamento estratégico gera grande impacto nas empresas em todos os ângulos, ultrapassando as barreiras do nível estratégico, considerado o patamar mais alto na tomada de decisão das empresas.

No nível tático

O planejamento estratégico oferece uma visão macro do negócio, apontando quais são os aspectos de crescimento ou desaceleração de suas atividades em um espaço de anos. O nível tático é mais especializado, cuidando de processos do presente. 

Para o nível tático, o planejamento estratégico é uma bússola que permite a escolha de suas próprias ferramentas, segmentando resultados de grande escala em partes menores, que podem ser aplicadas no planejamento de ações cotidianas.

No nível operacional

Uma indústria de porta de aço para garagem encontra no nível operacional a maior parte das práticas que geram o produto em si. 

Coordenada pelo nível tático, o nível operacional pode parecer distante do planejamento estratégico, sendo o “chão de fábrica”. 

Contudo, cabe ao planejamento estratégico definir ferramentas, investimentos, infraestrutura e cultura organizacional, algo que molda a experiência em nível de operações. As atividades típicas de supervisão são calibradas pelas suas métricas.

Como criar uma rotina de planejamento estratégico?

O planejamento estratégico é uma ação cotidiana, constante, aplicada em rotinas diárias. Para montar um bom nível estratégico em sua empresa, é importante considerar as ferramentas deste nível com os processos diários, implementando recursos.

Configure indicadores de desempenho

Os indicadores de desempenho são as principais fontes de dados para as análises a nível estratégico. 

Aplicáveis em todos os setores e altamente adaptáveis, essas métricas são fundamentais para uma das funções básicas da administração: o controle. 

Divida ciclos de trabalho em escalas

Algumas metas estabelecidas no planejamento estratégico levam tempo para serem cumpridas, desde meses até anos. 

Para aumentar a penetração de seu processo decisório na rotina da empresa, quebre a meta traçada em outras menores. 

Crie um organograma

Os organogramas são estruturas gráficas que conectam todos os cargos de uma empresa, oferecendo uma visualização rápida de hierarquias e cargos de maior impacto sobre outros departamentos, como na produção de pneu 225 45 aro 18

Os organogramas também auxiliam na escolha de qual tipo de hierarquia corporativa será aplicada à proposta  de negócio. 

Além da organização departamental, existem os modelos geográfico, funcional, entre outros. 

Considerações finais

Sendo assim, o planejamento estratégico exerce um grande papel na estabilidade das empresas, sendo uma das mais eficientes formas de normatizar o tratamento de informações típico destes cargos. 

Com ferramentas comprovadamente eficazes, implementar este nível de organização deve ser prioridade para empresas de pequeno e médio porte, que sofrem mais acentuadamente as variações de mercado, ao invés de recursos restritos aos grandes negócios.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *