Pesquisa levanta dados da relação entre cão e pet, entenda

4 cachorros juntos

A pesquisa da empresa Angi revelou que a relação dos tutores com os bichinhos de estimação pode influenciar o comportamento das pessoas

Atualmente, a função dos animais dentro da composição familiar mudou. Tempos atrás, os cães tinham o papel  de proteger o lar, fazer a segurança da família e ajudar na caça. Mas, devido à domesticação, assim como o amor que desenvolvemos por esses peludinhos, a realidade é outra. 

Esse amor incondicional que sentimos por eles permite que os enxerguemos como uma novo membro da família, merecedor de todo carinho e cuidado. Nossos filhinhos de quatro patas nos movem a querermos proporcionar todo conforto e mimo, desde os melhores tipos de ração, para que eles tenham uma vida mais equilibrada e com longevidade, até excelentes atendimentos quando adoecidos. 

Tudo porque sabemos o quanto o amamos, bem como desejamos que a companhia deles ao nosso lado seja duradoura. Dessa forma, com certeza, eles são as melhores companhias que podemos ter, já que eles nos amam sem interesses e precedentes, e o amor puro é o que eles têm para dar. Quer saber mais sobre a relação humana com os pets? Leia o texto na íntegra.

Por que cães são chamados de pets?

A palavra pet significa animal de estimação. Foi em 1530, na Escócia, que esse termo foi usado pela primeira vez como animal preferido. Logo, o animal de estimação é aquele pelo qual sentimos apreço. Por isso, desenvolvemos tantos sentimentos a ponto de nos importarmos com todo o zelo necessário para que eles se sintam amados por seus tutores.

Esses animais foram domesticados ao longo do tempo, se adaptando à convivência humana, sendo capazes de viver com seus donos e amá-los puramente, dependendo deles para comer, tomar banho e passear. Para que isso acontecesse, muitas espécies sofreram com alterações genéticas ou comportamentais para se tornarem mais dóceis. 

No entanto, nem todas as espécies estão aptas para viver em meios humanos, é o que afirma o autor Jared Diamond, do livro Armas, germes e aço. 

Uma pesquisa da plataforma Angi revelou alguns dados que denotam a preocupação dos humanos quando se trata do conforto, da adaptação dos bichinhos, do relacionamento com peludinhos, entre outros números:

  • 63% dos entrevistados admitiu que dividem comida humana com seus pets, quando isso não é prejudicial ao bem-estar deles;
  • 77,6% permitem que os peludinhos de quatro patas durmam na cama junto aos tutores;
  • 87,8% ao alugar ou comprar um apê ou uma casa, se preocupam com o espaço para os pets, pensando na felicidades deles;
  • 50,01% disse que negociaria para manter o equilíbrio no relacionamento, se a pessoa amada sentisse ciúmes do pet;
  • 49,9% optam por terminar o namoro, caso haja implicância com o peludinho;
  • 72,9% afirmam gostar de permanecer em casa na companhia do bicho de estimação;
  • 27,1% preferem sair com os amigos, em vez de aproveitar os momentos com o animalzinho;
  • 46% contra 29,6% disseram lavar o lençol de cama só uma vez na semana, enquanto o outro grupo disse trocar com mais frequência. 

Assim, é notável que o amor e o apego que cada tutor tem com os bichinhos influência no comportamento e até na tomada de decisão dos humanos. Essa afeição mútua torna a relação entre o pet e seu dono mais estreita, na qual ele é capaz até mesmo de sentir as variações de humor do seu humano preferido, especialmente os cães.

Percepções dos cães em relação aos humanos

Quando gostamos de alguém, é natural observarmos as alterações de humor daquela pessoa. Para os cães, não é diferente, eles conseguem identificar os sentimentos dos tutores. 

Porém, não é só isso que eles são capazes de sentir. Devido aos instintos aguçados, eles podem reconhecer aspectos emocionais e físicos, pois os cachorros possuem mecanismos cerebrais parecidos aos dos humanos, capazes de processar as informações de cunho emocional. Dentre elas podemos citar:

Faro aguçado

Permite identificar se o humano está enfrentando algum problema de saúde. Isso ocorre por causa dos 300 milhões de receptores no olfato do pet, fazendo com que ele detecte a doença antes mesmo de apresentar os sintomas.

Alteração de humor

Os cães são inteligentes a ponto de perceber a mudança de humor do tutor, sendo capazes de serem afetados pelas emoções humanas — por exemplo, um cachorro muito estressado pode ser reflexo do dono.

Pouca atenção do dono

A falta de atenção do dono pode ser um problema quando percebida, já que o pet começa a apresentar comportamentos indiferentes aos comandos do dono, principalmente com a chegada de um novo membro da família. 


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